terça-feira, 10 de maio de 2011

Só dá certo a dois se der certo sozinho...

Meninas, me perdoem. Sei que a finalidade desse blog é relatar histórias engraçadas, mas ando tão pensativa ultimamente... E como não tenho outro blog pra postar "minhas viagens" vou fazer aqui mesmo. Pelo menos tô deixando o blog movimentado, né AMIGAS QUE NÃO SE MANIFESTAM?!

Bem, no meu post anterior sobre o tempo, disse que me sentia bastante confortável e tranquila mesmo estando solteira aos 30 anos (uma aberração pra algumas pessoas). E tentei achar uma explicação para embasar a minha teoria. Pensei, pensei, pensei e cheguei nas seguintes conclusões (minhas, podem não ser de vocês):

Me sinto tranquila e confiante porque aprendi a gostar da minha pessoa, é um papo clichê, mas muita gente fala isso sem sentir de verdade. Entendi como a minha cabeça funciona, comecei a admirar algumas coisas minhas (é bom se admirar, galera! é uma vaidade saudável!) e os que me incomodavam e eu não consegui mudar, comecei a respeitar. RESPEITO. É a base de tudo. Respeitar primeiro a si próprio, depois ao próximo, assim como nas instruções de voo, de primeiro colocar a máscara em você para, só depois, ajudar quem tá ao seu lado. No desespero ninguém consegue ajudar a ninguém, nem a si próprio.

A vida flui de maneira simples e gostosa, quando você entende e respeita suas limitações. Fica claro que muitas vezes o defeito de outras pessoas na verdade é seu, na sua maneira de enxergar e interpretar. Respeito é mais eficaz que o julgamento, contudo, não é mais fácil e por isso, pouco adotado. Respeitar é admitir que você pode errar e não se torturar por isso.

Quando olho pros meus relacionamentos antigos (não só de namorados, relacionamentos em geral, famílias, amigos, colegas, vizinhos), vejo que boa parte dos erros eram meus, como ainda vejo hoje em dia e acredito que ainda verei bastante isso nos meus futuros relacionamentos, porque errar é o que nos faz humanos. Mas vejo claramente que NÃO DA PRA DIVIDIR SUA VIDA COM OUTRA PESSOA ANTES QUE VOCÊ ENTENDA O QUE É A SUA VIDA. Até dá, mas não de forma saudável e tranquila.

As projeções são suas, os planos são seus, bem como os desejos, sonhos e metas. Então resolva isso dentro de você, não projete nos outros, ou a sua busca vai ser longa e sua conquista vulnerável, pois não estará nas suas mãos. Podemos e devemos compartilhar tudo isso, assim como dores, frustrações, mas sempre assumindo o que for nosso.

Dessa maneira, vive-se de maneira tranquila e confortável quando você descobre que o bom mesmo da vida é quando conseguimos fazer exatamente aquilo que sentimos e acreditamos. Fielmente. Os outros são lucros... E que lucros.

domingo, 8 de maio de 2011

O tempo

Hoje, dia das mães, encontro de família, várias histórias antigas foram relembradas e, junto com elas, o questionamento dos benefícios do tempo. Uns chamaram de maturidade, outros chamaram de velhice e as pessoas se dividiram contra e a favor dos seus benefícios. Quando parei pra refletir, foi impossível ter outra opnião que não fosse essa descrita abaixo, seja para maturidade ou para a velhice.

Como eu posso ser contra o tempo e questionar sua utilidade, ou ter raiva, se foi exatamente ele que me deu tudo o que sou hoje? A vida me deu alegria, o tempo me deu a degustação. A vida me deu sofrimento, o tempo me deu a maturidade. A vida me deu histórias e o tempo me deu a sabedoria.

Não queria estar em outra idade que não fosse a minha. Muitas mulheres entram em crise quando chegam perto dos 30 e não se veem casadas ou pelo menos encaminhadas, mas eu (de verdade), solteira, sem filhos, estou muito mais feliz com a idéia do que a que tive quando estava para fazer 18 anos. Muito mais confortável. Muito mais confiante.

Já não perco mais peso com tanta facilidade. Já não sobrevivo intácta a um fim de semana de farra. Já não frevo mais os 4 dias de carnaval. Já não sou mais tão imune às minhas escolhas. Mas sinto que as limitações do meu corpo são inversamente proporcionais as limitações da minha mente, dos meus prazeres.

Viver é o maior exemplo pra lei da ação e reação. Não seria justo viver uma vida inteira sem uma consequência. As rugas servem para nos mostrar o quanto de vida nós já tivemos, elas estão ali pra mostrar que o tempo está passando. E me sinto tranquila e confortável porque quando olho pra elas, por mínimas que sejam, sinto que por trás de cada tracinho, tenho milhares de histórias muito bem vividas. De dores, lágrimas, angústias, alegrias, amores... de mim.

Gosto tanto do tempo que quero muito dele pra mim. Mais tempo, mais vida, mais histórias. Se vierem mais rugas, serão detalhes.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Eu de novo...

É, até agora nenhum "homem-miojo" deu sinal de vida, provavelmente porque ele ainda não exista. Mas aqui, na segunda garrafa de vinho, me vieram algumas lembranças muito engraçadas (depois da raiva, ficou a graça).

Homem vive pregando que uma coisa é amor e outra coisa é sexo, mas quando deixamos clara a sua finalidade de uso, eles perdem o chão. É, eles não acreditam que as mulheres também possam ser assim. Mas são, acredite homens do meu Brasil.

Lembro de uma vez que convidei um indíviduo para a minha residência. Cachaça na cabeça, hormônios a flor da pele, o individuo chega. Desfrutamos. Dormimos. Acordo. Ele dorme. Como. Ele dorme. Vejo TV. Ele ainda dorme. Eu me arreto e acordo a peste. E nem escutei direito o que ele disse, mas o clima romantico da voz já me fez surtar. Só respondi: "Não! Seja lá o que vc estiver propondo a resposta é NÃO!". Após ser extremamente CLARA e não ver nenhuma reação do indivíduo de se retirar da minha residência, eu não tive dúvidas: peguei as roupas e coloquei do lado de fora da porta, e disse "SAI!". Ele ensaiou um sorriso, mas acho que estava muito claro na minha cara que eu não estava brincando. Tentou justificar a permanencia por não ter o dinheiro do taxi, que eu, louca pra me ver livre da pessoa, acabei pagando. E abusei de uma maneiro que nunca mais quis passar nem do lado da pessoa.

Tipo, o que a gente tem que fazer pra deixar claro que nós também sabemos separar sexo de amor? Porque eu, em nenhum momento, me propus a fazer ele pensar que eu queria passar o dia todo com ele, muito menos que ele cozinhasse pra mim e brincar de casinha, jamais! Muitas vezes os homens exigem que a gente seja vulgar para, só assim, conseguir entender isso. E tenho certeza que o julgamento desses "obejtos" não são favoráveis para as mulheres práticas como nós. O que não afeta em nada as minhas convicções!

E depois quem gosta de complicar a vida somos nós, mulheres. É uma pena... Homens, por favor, escutem o mercado necessitado: Ser Homem-miojo é legal!

Desejos insanos... para mim.

Hoje o dia tá muito louco, a começar pelos meus desejos(que passa longe que qualquer indício de gravidez!).
Quem me conhece vai ficar chocado, tanto quanto eu fiquei, mas por mais que eu deteste, meu desejo hoje era dormir de conchinha. Na verdade vai além disso, hoje eu queria um homem-miojo: instantaneo!
Um homem feito, um bom vinho, um bom papo, sexo e conchinha. E que antes do meu acordar, a pessoa se desmaterializasse. Desejo feito, desejo ultrapassado.
Tá bom, não acredito em conto de fadas moderno,(sim, esse seria o meu) mas se minha agenda telefônica não der conta nem as minhas mídias sociais, ainda posso apelar pro Bate Papo Uol.
Nem tudo está perdido!

Hasta la vista...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Separada!

Separada de mim, de parte dos meus sonhos, de parte do que construí na vida. É! Separada é a palavra que melhor me define, após quase um mês da decisão de deixar o meu marido, depois de quatro anos de relação e quase três de casamento. Precipitada! Também onde já se viu casar com uma pessoa um pouco mais de um ano depois de conhecê-la?! Eu fiz! Casei sem racionalidade alguma. Casei em nome do amor. Hoje, é em nome desse mesmo amor que sofro. Sofro, mas não morri. Enquanto algumas de vocês tem muitas histórias vividas, eu tenho muitas sobre casamento e muitas também por viver. Viver e aqui dividir com vocês! Mas por enquanto ainda me chamo separada... há de chegar o dia que deixarei de me reconhecer assim e voltarei a ter um nome. Farei questão de dividir isso também com vocês!

domingo, 1 de maio de 2011

Acrescentando alguns detalhes relevantes...

Então, a minha memória é uma bosta no dia seguinte de uma cana mesmo (acho que é um ato de autopreservação), mas lembro que uns fatos que não foram citados abaixo.

De fato, na minha calcinha tinha flooooorrr... lindinha! E achei uma puta sacanagem só eu ficar sabendo disso, tinha que falar pra galera, e por ser uma pessoa de atitude, mostrar também, ué! O fato é que depois disso tudo, entre os dois paqueras, não me preservei e acabei escolhendo um, e o outro, ficou lá, olhando (pra minha calcinha). Só que o que eu não escolhi era o que estava de carro, ele tava indignado de uma forma que não foi embora e sempre que o outro (escolhido) ia no banheiro, ele me dizia "Mas vc vai voltar comigo", crente que ia me finalizar depois, e eu dizia "Vou sim, senhor!" (até porque se não fosse com ele, não teria com quem voltar).
Pois bem, acabou a noite o "não escolhido" indo me deixar em casa... e ainda empurrei o "escolhido" pra ele deixar também.
Ah, e eu não fiquei com ele. Dormi com a minha calcinha da florrrrr!

era uma vez uma flor...

eu estava esperando que alguma das meninas se antecipasse e fosse a primeira a contar alguma história.
já que ninguém se habilitou, eu vou ser obrigada a contar.
algumas das histórias, eu não vou mentir, eu só sei porque me contaram. mas outras eu estava lá e participei intensamente. :)
numa delas estávamos eu, a bruuuuna e uma outra conhecida.
era um dia de semana, saímos do trabalho e começamos a nossa peregrinação pelos bares da zona norte de recife. o primeiro fechava as 23hs. quando chega a hora ele pára de trazer bebida, encerra a conta e te manda embora sem nem pensar duas vezes.
como sempre, achamos que era cedo e era preciso beber mais.
e lá fomos nós pro segundo bar. esse fechava lá prá 1hs da manhã. achando que tinha bebido pouco, encaramos nosso terceiro bar da noite.
a essa altura, a bruuuuna (é que quando ela bebe ela ganha um sotaque paulista) já estava fazendo seus contatos imediatos de primeiro grau, mas nenhum dos ficantes da vez tinha aparecido.
eis que lá pelas tantas chega um deles. não preciso nem dizer que tava todo mundo "feliz e brilhando" a essa altura do campeonato, né?
então chamego vai, chamego vem, eis que chega outro ficante da bruna. e é aí que começa (pro meu desespero) a risadagem da noite.
é o seguinte: eu sempre bebo mas normalmente eu não fico embriagada. eu bebo, páro, bebo de novo e assim vou me mantendo. isso é pq eu nunca desligo meu senso de responsabilidade. tá, as vezes eu desligo, mas é só de vez em quando!
enfim, quando eu vejo tá ela lá sentada, com um ficante de cada lado, os dois disputando a atenção dela e a louca do nada começa a levantar a beirinha da sai e mostrar pra todo mundo a calcinha e dizer: tem uma flor na minha calcinha! olhá só, tem uma flor na minha calcinha!
comecei a rir. mas quando eu fico nervosa eu dou risada. hahahaha.
eu olhava pra outra menina que tava com a gente e dizia: eu faço o que com ela pra ela parar?
então eu me levantei e chamei ela pra ir no banheiro comigo, lá eu podia conversar, lavar o rosto dela e pedir pra ela parar com aquilo. e a feladamãe dizia: eu não tô com vontade de ir no banheiro! e eu dizia: mas eu tô e eu quero que vc vá comigo! e ela: mas vê, vem cá. (e eu chegava perto). e ela: a minha calcinha tem uma flôr!
putz, dá pra se colocar no meu lugar?
meo, quando ela bebe ela fica i-m-p-o-s-s-í-v-e-l.
eu sei que teve uma hora que eu relaxei e já quase de manhã fomos embora.
ela foi embora sozinha! hahahahaha. talvez a flor na calcinha nem fosse tão bonita assim. :)
no outro dia eu querendo contar pra ela (sim, ela bebe e tem amnésia alcólica)e ela de olhos arregalados dizendo pára agora, não conta mais, não, sim, conta senão nunca vou saber...
bom, se depender de mim, ela nunca vai esquecer!